sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Filme: "Doze Homens e Uma Sentença".

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Doze Homens e uma Sentença

Assistindo ao filme \"Doze homens e uma sentença\", me trouxe uma lembrança do meu passado quando tive o desprazer de participar de um júri popular, que até então a sentença não era por unanimidade e o voto acontecia de forma secreta, sem espaço para argumentações. Questiono muito a participação de um júri popular para decidir uma sentença judicial, por isso fiz a colocação da palavra desprazer, pois no meu entendimento é formado por pessoas leigas e com suas diferenças, sejam elas culturais, pessoais, éticos, ... e que se deparam frente a um enorme processo e a partir daí sentenciar.

Muito interessante os comentários dos colegas em relação as evidências: \"nenhuma evidência\", a partir do dicionário: \"certeza\". Concordo com os colegas, em nenhum momento do filme houve certezas que pudessem inocentar ou culpar o réu e sim argumentações.

ARGUMENTAÇÕES:
A cena em que foi cronometrado o tempo, a partir da planta do local do crime, em que uma testemunha levaria para se deslocar em vista das limitações de locomoção, por ser uma pessoa idosa. Esta foi uma das cenas que me chamou atenção e fiquei na dúvida, será que esta cena nos mostra uma evidência?


A outra cena foi quando um dos jurados fez a apelação para que cada um deles se colocasse no lugar do réu. Este jurado teve como intenção a reflexão: \"estamos julgando uma vida\".
Esta cena me fez compará-la com os conselhos de classe, já citados aqui no fórum.

Esta é a minha opinião, aberta aos comentários, porque muitas vezes nossas certezas são dúvidas para outros e vice-versa.

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